No final do ano de 1970, um grupo de magistrados fundou a Associação de juizes do Estado do Pará, moldes da AJURIS, do Rio Grande do Sul.
No ano seguinte, no primeiro semestre, a entidade reuniu à assembléia geral, a qual deliberou promover greve geral para reivindicar melhoria de vencimentos para os magistrados.
O movimento paredista foi um fracasso, até na Comarca da Capital, onde só existiam 7 (sete) juizes,não houve sequer uma adesão.
Face a este fiasco, os magistrados abandonaram a entidade, que não mais funcionou.
Mas a luta por melhores condições de trabalho e vencimentos, não parou, pois o então Pretor de Capitão Poço, Otávio Marcelino Maciel, passou a redigir requerimentos aos governadores, que iniciavam dizendo: “A Comissão de Magistrados abaixo assinada, etc”. Qualquer número de magistrados, acima de três, constituía a comissão.
Ocorre que o Pretor estava se desgastando, entre seus superiores, apesar dos mesmos também serem beneficiados com a conquista.
Maciel resolveu então, com outros magistrados, entre os quais os Doutores Marina Macedo Azedias, Stélio Bruno de Menezes, Nelson Silvestre de Amorim, Adalberto Carvalho, fundar a ASSOCIAÇÃO DOS MAGISTRADOS DO ESTADO DO PARÁ, no dia 08 de Dezembro de 1970.