Na ocasião, uma das praças centrais do município recebeu o nome do célebre juiz e humorista. A AMEPA foi uma das apoiadoras da homenagem
No último domingo, 15, o município de São Caetano de Odivelas foi o cenário de uma última homenagem ao juiz Cláudio Henrique Lopes Rendeiro, também conhecido pelo seu personagem humorístico Epaminondas Gustavo. A Praça Centenária localizada na orla do Rio Mojuim, no centro do município, foi revitalizada e agora recebe o nome do magistrado, que faleceu no início deste ano por complicações da covid-19.
A reinauguração da praça fez parte das celebrações pelo aniversário do município, que completou 126 anos de emancipação neste mês. Além da revitalização, o espaço também recebeu um busto em homenagem a Cláudio Rendeiro. A construção do monumento foi financiada coletivamente por organizações, familiares, amigos e fãs, por meio de campanha de arrecadação de recursos nas redes sociais.
A Associação dos Magistrados do Estado do Pará (AMEPA) foi uma das patrocinadoras da homenagem póstuma ao juiz, que em vida fez muitos paraenses sorrirem. “A Diretoria da AMEPA não teve dúvidas de que o Cláudio merecia essa homenagem por tudo o que fez como magistrado, humorista e cidadão, encabeçando projetos que atenderam a parte da população mais necessitada, levando alegria aos paraenses, participando de eventos e campanhas que buscavam esclarecer a população em geral sobre seus direitos, etc. É muito justa a colocação do busto na praça que leva o seu nome e em sua cidade natal, pois o mesmo amava São Caetano (Sanca, como ele chamava), divulgava a cidade e foi de onde tirou muita inspiração para criar suas personagens”, relata o juiz Max Ney do Rosário Cabral, vice-presidente da AMEPA que representou a entidade na cerimônia de inauguração do busto.
Também estiveram presentes na ocasião a juíza de Direito Edna Moura Palha e a juíza do Trabalho Vanilza Malcher, além de diversas autoridades e familiares do homenageado. A programação contou, ainda, com diversos shows de artistas locais. “O principal legado do Cláudio Rendeiro foi mostrar que podemos olhar o jurisdicionado como cidadão, como um ser humano que precisa da Justiça. Mesmo nos réus em processos criminais, o Cláudio via ali um ser humano que, por algum motivo, se desviou do caminho e praticou um delito, mas que podia ter uma chance de se ressocializar. Para ele, o juiz poderia ser essa ponte que levaria o cidadão a ser reintegrado à sociedade. Cláudio tinha uma visão humanista”, relembra Max Ney Cabral.
Confira abaixo algumas fotos da cerimônia: