Conhecida como Constelação Jurídica, a técnica tem se mostrado eficaz na pacificação e na resolução de conflitos familiares que chegam à Justiça.
O juiz Roberto Rodrigues Brito Junior, da 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Santarém, é um dos autores do livro “Constelação Jurídica: o direito sob um novo olhar”. Como o próprio título já destaca, a obra trata sobre constelações familiares na perspectiva jurídica, apresentando esta metodologia como uma forma eficaz de solução consensual de conflitos e um importante instrumento de pacificação social.
O livro é o resultado da conclusão de um curso sobre Constelações Jurídicas e é escrito de forma colaborativa por 10 autores diferentes, com a coordenação geral da Dra. Carmen Sisnando. Sob o selo da editora “Literando e Afins – Viabilizando Sonhos”, o livro foi disponibilizado em formato e-book de forma gratuita. Por conta da pandemia, a data do evento oficial de lançamento ainda não foi definida.
Constelação familiar é um método terapêutico isento de crenças religiosas ou de quaisquer experiências místicas ou sobrenaturais, que estuda os padrões de comportamento de grupos familiares através de suas gerações. A aplicação da Constelação é bem abrangente, e permite auxiliar em questões diversas como dificuldades pessoais, relacionamentos, saúde, profissão e até mesmo conflitos familiares que chegam ao Poder Judiciário.
“A obra é fruto de práticas desenvolvidas em uma das varas em que atuei numa parceria com a Dra. Carmen Sisnando. Continuo aplicando os ensinamentos, sempre com a visão de reconstrução dos laços afetivos, porque sei que as relações vão permanecer após a conclusão do processo e, portanto, precisam ser preservadas”, afirma o juiz Roberto Rodrigues Brito Junior, do TJPA.
Ainda segundo o magistrado, o livro Constelações Jurídicas apresenta um novo olhar sobre o Direito e a resolução de conflitos. “É uma oportunidade de desenvolver outras habilidades na prática diária da atividade jurídica, que fortalece a construção do equilíbrio e harmonia na condução dos processos e traz grande contribuição na humanização da sociedade justa e solidária”, explica Roberto Brito Jr.