O Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA) ficou em 2º lugar do Prêmio Innovare deste ano, na categoria Tribunal, com o projeto “Minha Escola, Meu Refúgio”. Os vencedores do Prêmio Innovare de 2020 foram anunciados durante cerimônia virtual nesta terça-feira, 1º, que teve a apresentação do jornalista Heraldo Pereira.
A 17ª edição do Prêmio Innovare destacou as boas iniciativas da área jurídica, idealizadas e colocadas em prática por advogados, defensores, promotores, magistrados e por profissionais interessados em aprimorar a Justiça brasileira.
Idealizado pela juíza da 1ª Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Belém, Mônica Maciel Soares Fonseca, o projeto “Minha Escola, Meu Refúgio”, combate o abuso sexual infantil por meio de treinamento e conscientização dos professores e demais funcionários das escolas públicas das redes estadual e municipal do Pará.
Durante a cerimônia virtual, que contou com a presença autoridades da área jurídica, o presidente do TJPA, desembargador Leonardo de Noronha Tavares, destacou que é uma honra para Judiciário paraense estar entre os finalistas do Prêmio Innovare. Segundo ele, o projeto “Minha Escola, Meu Refúgio”, da juíza Mônica Maciel, “merece a exposição nacional que o Innovare confere a iniciativas que ajudam a aprimorar o Judiciário brasileiro”.
Para a juíza Mônica Maciel, é importante que o prêmio tenha sido colocado no centro dos debates. “Esse tema é tão delicado, que bom ver a sensibilidade da Comissão julgadora a respeito dessa temática, que envolve matéria tão difícil de ser enfrentada. Que bom poder, com esse reconhecimento, conclamar ainda mais a sociedade, para que desempenhe seu papel, que é essencial, no Sistema de Garantia de direitos das crianças e adolescentes”, destaca a juíza, que também participou da cerimônia de premiação.
A Amepa, por meio do seu presidente Adriano Seduvim, parabeniza o TJPA e a juíza Mônica Maciel pelo projeto desenvolvido. “Conquistar o 2º lugar no 17º Prêmio Innovare é motivo de comemoração. Precisamos cada vez mais estimular projetos que possam aperfeiçoar esse contato do judiciário com a sociedade.
Fonte: TJPA